História | Actividades Económicas | Gastronomia e Artesanato | Feiras e Romarias | Miradouros | Tempos Livres | Património O Município de Tarouca tem uma Área de cerca de 100,1 Km2, é constituído por 10 Freguesias e segundo os Censos 2001 (Fonte: INE - Instituto Nacional de Estatística) tem uma População Residente de 8308 pessoas, sendo a Densidade Populacional de 83,0 Hab/Km2. A Variação da População Residente entre 1991/2001 é de 13,3%. HISTÓRIA
Tarouca é um Município onde a memória dos tempos medievais tem eco nos monumentos e na cultura popular. O património é riquíssimo. As paisagens são de rara beleza, pelos contrastes que as estações do ano acentuam e pela imensidão dos horizontes. As aldeias típicas, espalhadas nas encostas ou coroando o cume dos montes, guardam hábitos e formas de vida que os grandes centros urbanos deixaram perder. As terras de Tarouca são atravessadas pelo Rio Varosa e pelos seus afluentes, Varosela e Torno. Em Salzedas viveu D. Tereza, mãe de D. Afonso Henriques. E o primeiro Rei de Portugal, ainda Infante, teve como aia D. Tereza Afonso, mulher de Egas Moniz, que mandou edificar o Mosteiro de Santa Maria de Salzedas. Visitar Tarouca é, por isso, partir à descoberta do passado e contemplar jóias arquitectónicas, recantos e paisagens naturais de beleza inigualável. São dez as Freguesias que compõem este Município: Dalvares, Gouviães, Granja Nova, Mondim da Beira, Salzedas, S. João de Tarouca, Tarouca, Ucanha, Várzea da Serra e Vila Chã da Beira. Topo da Página ACTIVIDADES ECONÓMICAS
Tarouca é um Município com fortes marcas de ruralidade e onde boa parte da população depende da agricultura. A maçã, o vinho, a castanha e a baga de sabugueiro são os principais produtos agrícolas. A indústria agro-alimentar tem também alguma expressão. Topo da Página GASTRONOMIA E ARTESANATO
O basulaque é um dos pratos mais típicos de Tarouca, normalmente preparado por ocasião das Festas de S. Miguel. Como entrada para uma boa refeição, vale a pena petiscar a bola de vinho de alhos, o presunto e os queijos de cabra. Depois, para o prato principal, é só escolher entre o cabrito assado, as trutas do rio Varosa ou os rojões de porco. À sobremesa, vale a pena provar a doçaria tradicional, bolinhos de mel ou de azeite, pão-de-ló, falachas de castanhas ou a bola de milho doce. E, para finalizar, um brinde com uma taça do famoso espumante da região. Os tamancos de madeira de ameixo, as meias e camisolas de lã, as mantas de farrapos, croças, jugos de madeira, cestaria e latoaria são expressões ainda vivas do artesanato local. Topo da Página FEIRAS E ROMARIAS
As festas mais concorridas do Município realizam-se em Setembro, em honra de S. Miguel. O mês de Junho é marcado pelas romarias a Santo António, dia 13, em Granja Nova; a S. João, dia 24, em Gouviães, e a S. Pedro, dia 29, em Tarouca. Em Julho há festas em honra de Santa Helena e de Nossa Senhora do Carmo, em Formilho (lugar de Granja Nova), do Espírito Santo, em Dalvares, e da Santa Maria Madalena, em Gouviães. No mês de Agosto, Mondim da Beira realiza a romaria de Nossa Senhora da Graça. Na Ucanha, a festa de Nossa Senhora da Ajuda é no último domingo de Agosto. A festa de S. João Evangelista é em 28 de Dezembro. Em Salzedas realiza-se a Festa ao Menino Jesus, no dia primeiro de Janeiro. Em S. João de Tarouca, a 3 de Fevereiro, realizam-se as festas de S. Brás. Topo da Página MIRADOUROS
O Município de Tarouca, devido ao seu relevo montanhoso, possui inúmeros miradouros. Do cimo da Serra de Santa Helena, desfruta-se de um belo panorama sobre todo o município e montes circundantes. Aqui, num ambiente bucólico, os visitantes encontram um parque de merendas, onde vale a pena passar alguns momentos de repouso. A serra de Santa Helena tem condições excelentes para a prática de parapente e outros desportos radicais. O Cristo Rei, em Gondomar, proporciona uma panorâmica ímpar sobre Tarouca, que alcança ainda terras de Lamego e Vila Real e as silhuetas das Serras do Marão e das Meadas. Padiola, na cidade de Tarouca, oferece belíssimas vistas sobre montes, caminhos e florestas, com o Rio Varosa a rasgar o vale. Nossa Senhora do Calvário, em Vila Chã da Beira, Santa Bárbara, em Salzedas e S. João da Boavista, em S. João de Tarouca, são outros miradouros, de onde se contemplam vistas admiráveis. Topo da Página TEMPOS LIVRES
Tarouca oferece a possibilidade de praticar uma grande variedade de desportos ao ar livre e que privilegiam a aventura e o contacto com a natureza. Na Serra de Santa Helena, há estruturas de apoio para a prática de parapente, de escalada e de tiro. O Rio Varosa é propício à pesca desportiva e à prática de canoagem. Em todo o Município há condições excelentes para o todo-o-terreno, cicloturismo e caça. Há itenerários pedonais que primam pelo encanto da paisagem natural. Na cidade de tarouca e nas freguesias do Município, um circuito pelos principais monumentos possibilita uma viagem de retorno aos tempos da Fundação da Nacionalidade. No centro de Tarouca, na Alcácima, existe um pequeno parque zoológico com várias espécies de animais. Apreciar a paisagem do alto do morro é uma boa forma de descansar e contemplar grande parte da cidade. Topo da Página PATRIMÓNIO
Conhecer o património edificado de Tarouca é descobrir sinais únicos dos tempos medievais. O Mosteiro de S.João de Tarouca é um dos mais interessantes da região do Douro Sul. Fundado no século XII, foi o primeiro no país a pertencer à Ordem de Cister. Está classificado como Monumento Nacional. A Igreja do mosteiro foi reconstruída no século XVI e guarda valiosos tesouros dessa época, entre os quais se destacam belíssimos altares de traça renacentista, o quadro de S. Pedro, as esculturas e os painéis de azulejo alusivos à fundação do mosteiro. O Mosteiro de Santa Maria de Salzedas é outra jóia da arquitectura românica, ligada à Fundação da Nacionalidade. Foi mandado construir pela mulher de D. Egas Moniz, D. Tereza Afonso, no século XII, e está classificado como Monumento Nacional. Da obra original pouco resta. Da construção primitiva da igreja também pouco subsiste, porque as sucessivas alterações ao longo dos tempos introduziram novos aspectos arquitectónicos e elementos de arte sacra de épocas posteriores. A Igreja foi ampliada ao longo dos séculos e hoje é uma das maiores do país. Um dos túmulos, no interior da Igreja, crê-se ter sido sepultura de D. Tereza Afonso. Merecem também visita atenta a capela de S. Bento, em Gouviães, a Igreja Matriz de Granja Nova, a Igreja de S. Pedro de Tarouca, de origem românica e a capela de Santo António. Mas o património arquitectónico de Tarouca tem mais para oferecer. A ponte de Ucanha, com a sua torre fortificada, constitui um conjunto arquitectónico medieval único no país, sendo também Monumento Nacional. A ponte integra uma via medieval lajeada que ainda se encontra em bom estado e que em tempos se prolongava até Trancoso. Em Mondim da Beira, em Salzedas e em S. João de Tarouca há outras pontes românicas, situadas em locais recatados e de grande beleza. A Casa do Paço, na freguesia de Dalvares, um edifício senhorial que pertenceu a Egas Moniz, o Castro de Mondim da Beira, o Quelho de Salzedas e a Alcácima, no centro de Tarouca, onde esteve em tempos situado o castelo, são lugares que vale a pena conhecer. Em Formilo, na freguesia de Granja Nova, existe um amontoado de rochas, os Calhaus de Santarém, aos quais estão associadas lendas e tradições. Topo da Página
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